A prisão em Queimados
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (28) a “Operação Retorno“, com o objetivo de combater crimes como posse ilegal de armas de fogo e falsificação de documentos. A ação resultou na prisão de um ex-secretário de Queimados, na Baixada Fluminense, que não teve seu nome divulgado pelas autoridades.
A prisão ocorreu em flagrante, após o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão. Um dos mandados foi na residência do investigado e o outro em um prédio da Prefeitura de Queimados, local onde ele trabalhou como secretário entre os anos de 2018 e 2020.
As investigações e as acusações
De acordo com as investigações da PF, o ex-secretário é acusado de manter armamento de calibre restrito de forma irregular. Além disso, as apurações apontam que ele utilizava um documento de porte de arma falsificado, o que configura um crime grave.
As investigações são conduzidas por duas delegacias especializadas da PF: a de Controle de Armas e Produtos Químicos (DELEAQ) e a de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (DELEPAT), o que ressalta a seriedade das acusações. A união de esforços das duas unidades visa desmantelar redes de criminalidade que envolvem desde o uso de armas ilegais até a falsificação de documentos públicos.
Próximos passos da justiça
Após a prisão, o suspeito foi levado para a Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro para os procedimentos legais. De lá, ele será encaminhado para o sistema prisional do estado, onde ficará à disposição da Justiça.
O ex-secretário responderá legalmente pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e falsificação de documento. A pena para esses crimes pode variar dependendo das circunstâncias, mas, por se tratar de um armamento de calibre restrito e um documento falso, as acusações são consideradas sérias. A investigação prossegue para identificar se há outras pessoas envolvidas no esquema e a extensão das atividades criminosas.
Conclusão
A prisão do ex-secretário de Queimados é um sinal claro de que as autoridades estão atentas a crimes que envolvem posse ilegal de armas e falsificação de documentos, mesmo quando os suspeitos são figuras públicas. A Operação Retorno destaca a importância do trabalho de inteligência policial para desmantelar esquemas criminosos que representam uma ameaça à segurança pública. O caso serve como um alerta para a sociedade e para os agentes públicos de que o uso de documentação falsa e a posse de armas de forma irregular podem levar a sérias consequências legais.
Com informações do site: G1
