A equipe Cadillac, que fará sua estreia na Fórmula 1 a partir da temporada de 2026, está avaliando seus pilotos para compor a dupla que representará a escuderia. Segundo informações divulgadas pelo site “Auto Action”, o finlandês Valtteri Bottas é considerado o principal nome para a posição de primeiro piloto. Enquanto isso, o brasileiro Felipe Drugovich surge como o favorito para ocupar a segunda vaga no time, o que representaria sua tão aguardada ascensão à principal categoria do automobilismo mundial.
A Busca pela Composição Ideal de Pilotos
A Cadillac, ao planejar sua entrada na Fórmula 1, busca uma combinação de experiência e talento jovem para sua equipe. A possível contratação de Valtteri Bottas, com sua vasta experiência em equipes de ponta como a Mercedes e sua passagem pela Sauber (entre 2022 e 2024), onde já trabalhou com a unidade de potência da Ferrari que impulsionará a Cadillac até 2028, é vista como um movimento estratégico. A experiência, o comprometimento e a personalidade do finlandês chamam a atenção da Cadillac para que ele se torne o líder da equipe em 2026. Segundo o Auto Action, as conversas entre a Cadillac e Bottas teriam avançado durante o fim de semana do Grande Prêmio da Inglaterra.
Para a segunda vaga, o nome de Felipe Drugovich ganhou destaque. Atualmente piloto reserva da Aston Martin, o brasileiro tem acumulado significativa quilometragem em testes, demonstrando consistência e velocidade.
Drugovich e seu Desempenho Impressionante
O desempenho de Felipe Drugovich em testes tem sido um dos principais fatores que o colocam como favorito à vaga na Cadillac. De acordo com o “Auto Action”, o brasileiro “acumulou mais de 10.000 km em testes, sem danificar sequer uma placa de proteção, e seus tempos de volta, sempre que esteve no carro em treinos, têm igualado e até batido regularmente os de Fernando Alonso e, principalmente, Lance Stroll”. Esses dados são cruciais, pois demonstram não apenas a velocidade, mas também a capacidade de Drugovich de preservar o equipamento, algo fundamental na Fórmula 1.
Além de sua performance em testes na F1, Drugovich também impressionou a equipe Cadillac em outras categorias. Ele já pilotou um hipercarro Cadillac em três ocasiões: duas vezes nas 24 Horas de Le Mans e uma nas 24 Horas de Daytona. “O brasileiro impressionou os americanos com sua velocidade e resposta, o que contribuiu para que esteja no topo da lista de (Graeme) Lowdon (chefe da equipe) para a segunda vaga”, completa o Auto Action. Essa familiaridade com os veículos da marca e sua capacidade de adaptação são pontos fortes que o aproximam da vaga titular.
Concorrentes na Disputa pela Vaga
A busca por uma vaga na Fórmula 1 é sempre altamente competitiva, e a situação da Cadillac não é diferente. Entre os nomes que estavam no páreo, o alemão Mick Schumacher era considerado o principal concorrente de Drugovich. No entanto, o portal “Auto Action” informou que Schumacher já teria sido comunicado pela escuderia que não será contratado. Outra opção cogitada anteriormente era o mexicano Sergio Pérez, ex-Red Bull, mas seu nome parece ter perdido força.
Além desses, o chinês Guanyu Zhou também foi um piloto avaliado pela Cadillac, mas a equipe norte-americana o descartou. O site “Auto Action” menciona ainda que a Cadillac tem outros nomes em seu radar, como Yuki Tsunoda e Jack Doohan. Contudo, neste momento, Felipe Drugovich se destaca como o preferido da equipe para a segunda vaga, consolidando sua posição como um dos talentos mais promissores fora do grid atual.
O Contexto da Entrada da Cadillac na F1
A entrada da Cadillac na Fórmula 1 em 2026 representa um marco significativo para o esporte. A parceria com a Andretti Global, sob a bandeira da Andretti Cadillac, visa trazer uma nova dinâmica ao grid, com uma equipe de forte apoio de uma montadora global. A temporada de 2026 será marcada por grandes mudanças regulamentares, especialmente no que diz respeito aos motores, que serão mais simples e focados em sustentabilidade, com maior uso de energia elétrica e combustíveis 100% sustentáveis.
Essas mudanças podem nivelar o campo de jogo e oferecer uma oportunidade única para novas equipes se estabelecerem. A escolha dos pilotos é crucial nesse cenário, pois será necessário um alinhamento entre a experiência e a capacidade de desenvolvimento para se adaptar aos novos carros e regulamentos. A combinação de um piloto experiente como Bottas e um jovem talento como Drugovich poderia ser ideal para a Cadillac construir uma base sólida para o futuro.
Implicações para o Automobilismo Brasileiro
A possível ascensão de Felipe Drugovich à Fórmula 1 em 2026 seria um evento de grande importância para o automobilismo brasileiro. Desde a saída de pilotos como Felipe Massa e Rubens Barrichello, o Brasil tem buscado um representante de peso na categoria. Drugovich, campeão da Fórmula 2 em 2022, tem demonstrado o potencial necessário para preencher essa lacuna. Sua entrada na F1 não apenas reacenderia o interesse do público brasileiro pela categoria, mas também inspiraria uma nova geração de pilotos. A presença de um brasileiro no grid mais uma vez reforçaria a tradição do país no esporte a motor, adicionando um capítulo promissor à história da Fórmula 1 no Brasil.
Com informações do site: Auto Action
